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A Big Data pode ajudar na publicidade

O universo de informações não estruturadas, o chamado Big Data, já se tornou uma tendência permanente para os próximos anos no cenário da tecnologia. Atualmente existem diversas aplicações para a análise destes dados, indo desde aplicativos que preveem surtos de gripe, como o "Flu Trends", do Google, até mesmo ferramentas que estudam o desempenho e estilo de esportistas.

Mas e na publicidade? Recentemente, o Facebook anunciou o relançamento do Atlas, ferramenta que promete oferecer dados da rede social e de navegação dos usuários paras as empresas. Soluções como essa de Big Data prometem não só revolucionar os anúncios, mas também podem torná-los mais efetivos.

"A publicidade atualmente é muito baseada na criatividade e na 'ideia genial' do brainstorm [reunião]. A partir do Big Data, a empresa tem outras maneiras de atingir o consumidor, pois você vai conseguir chamar a atenção pelo lado da necessidade, seja ele seu cliente ou não", afirma Juliana Ferreira, sócia diretora da A2F, empresa que oferece soluções de Big Data.

Para isso, a empresa ou marca deve coletar dados não estruturados como fotos, interesses, idade, gênero e localização, correlacioná-los e usá-los a seu favor em ações ou campanhas. Um exemplo simples de como a publicidade pode se reinventar com o Big Data é o de uma marca de fast food.

"A marca tem os dados de pessoas que curtem sua página no Facebook e então, ao saber que um usuário está passando perto de uma de suas franquias, avisa que um lanche está na promoção via SMS ou na própria rede social", explica Juliana. Neste caso, a empresa sabe que o usuário está próximo por causa da localização de seu smartphone e, ao mesmo tempo, suas chances de se tornar mais relevante para aquela pessoa são maiores, já que ela está recebendo um anúncio de algo que lhe interessa.

Integrando o novo ao tradicional

Diferente do que muitos podem pensar, o Big Data não funciona como uma ferramenta separada na publicidade e no marketing. Ela pode e deve ser integrada a recursos tradicionais.

Seguindo o exemplo da rede de fast food, se a marca tiver feito um comercial para o lanche em promoção, ela pode avisar o usuário da sua proximidade com uma franquia e ainda linkar o vídeo do anúncio.

Além disso, métricas já usadas em campanhas podem ser cruzadas com o Big Data. "O Big Data é tão diferente porque ele é uma coisa viva. Você tem que estar o tempo todo correlacionando e fazendo novas campanhas ou cruzamentos para poder chegar ao que atinge o seu consumidor. Você pode medir a efetividade da campanha, sua conversão, o que ela gerou e depois esses dados podem ser incorporados ao seu histórico ou modelo", afirma Ferreira.

Manutenção dos dados

Por ser justamente "vivo" e estar sempre mudando, o Big Data na publicidade exige um acompanhamento constante. Segundo Juliana, o target de uma campanha ou ação pode não ser mais o mesmo amanhã.

"Um pai que comprou uma marca de fraldas continuará comprando por um período, contudo, após um tempo, ele vai deixar de comprar fraldas porque seu filho vai crescer. O modelo de consumidor sempre evolui não só no Big Data e, portanto, é preciso moldar campanhas com base nessas transformações", explica Juliana.

Desconstruindo medos

De acordo ainda com Ferreira, a utilização do Big Data está em fase inicial como um todo, seja na publicidade ou outros segmentos. "Só os pioneiros estão investindo, mas isso tende a crescer nos próximos anos, já que o nível de complexidade para usar o Big Data diminuiu e os custos financeiros também", defende.

Via: Olhar Digital  - Foto: Reprodução 

 
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